IA – Uma Tecnologia Disruptiva

January 8, 2025
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No post de hoje, não vou entrar nos detalhes técnicos sobre Inteligência Artificial. Quero 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗮𝗿𝘁𝗶𝗹𝗵𝗮𝗿 𝘂𝗺𝗮 𝘃𝗶𝘀ã𝗼 que tem amadurecido na minha mente com tudo o que tenho acompanhado nos seminários de AI que participei recentemente.

Para mim, a programação 𝘁𝗿𝗮𝗱𝗶𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹, do jeito que conhecemos, está prestes a passar por uma 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝗰ã𝗼 𝗲𝗻𝗼𝗿𝗺𝗲 com o avanço das tecnologias de inteligência artificial. Ferramentas como 𝗡𝗟𝗣, 𝗥𝗔𝗚 e os grandes modelos de linguagem (𝗟𝗟𝗠𝘀) estão ai e já começam a mudar o jogo.

No 𝗳𝗿𝗼𝗻𝘁-𝗲𝗻𝗱, por exemplo, acho que aquelas telas cheias de formulários e campos para preencher estão com os dias contados. Imagine acessar um sistema e, em vez de navegar por menus ou preencher planilhas enormes, você só precisa digitar ou falar algo como: “Registrar uma nova venda com esses itens e valores” ou “Atualizar o cadastro do João Silva com esse novo e-mail”. Em vez de clicar em botões ou lidar com menus complicados, modelos de NLP cuidariam de tudo em tempo real, entendendo o contexto e realizando as ações. Isso tornaria a experiência muito mais simples, intuitiva e acessível, até para quem não entende nada de tecnologia.

No 𝗯𝗮𝗰𝗸𝗲𝗻𝗱, a revolução vai ser ainda mais impressionante. Hoje, dependemos de bancos de dados relacionais, tabelas e consultas SQL para buscar informações. Mas imagine um futuro onde tudo isso é substituído por LLMs, que seriam verdadeiros “cérebros” corporativos. Esses modelos não só armazenariam os dados da empresa, mas também todo o conhecimento sobre seus processos, regras de negócio e histórico. Em vez de escrever queries complicadas, seria só perguntar algo como: “Qual foi o faturamento da filial de São Paulo no último trimestre, considerando vendas acima de R$ 1.000,00?”. O modelo entenderia a pergunta, responderia na hora e ainda poderia sugerir insights, como tendências de vendas ou variações nos resultados.

Agora pense nas tarefas mais complexas, como gerar relatórios, cálculos ou previsões. Tudo isso seria feito automaticamente, sem precisar abrir outras ferramentas ou seguir processos manuais. Um diretor, por exemplo, poderia pedir ao sistema: “Faça uma projeção de vendas para o próximo semestre com base nos últimos cinco anos e considera o impacto das campanhas de marketing que fizemos no mesmo período”. O sistema não só entregaria a análise, mas explicaria como chegou aos números e sugeriria ajustes, caso algo parecesse fora do padrão.

Isso não é um sonho distante. Essa transformação já está acontecendo. Estamos caminhando para um futuro onde interagir com sistemas será como ter uma conversa, eliminando barreiras e tornando a tecnologia muito mais útil no dia a dia. Não é só a forma de programar que vai mudar; o impacto será profundo na forma como as empresas operam e tomam decisões. 𝗢 𝗴ê𝗻𝗶𝗼 𝘀𝗮𝗶𝘂 𝗱𝗮 𝗴𝗮𝗿𝗿𝗮𝗳𝗮 𝗲 𝗻ã𝗼 𝘃𝗮𝗶 𝘃𝗼𝗹𝘁𝗮𝗿 𝗺𝗮𝗶𝘀!