Blade Runner x IA

Outro filme que marcou profundamente minha infância foi Blade Runner de 1982 com Harrison Ford e Rutger Hauer. Sua visão do futuro e a maneira como abordou a inteligência artificial foi, para a época, algo antes inimaginável. Nele, os replicantes são uma forma altamente avançada de IA, com habilidades cognitivas, emocionais e memórias implantadas, tornando-os quase indistinguíveis dos humanos. Ao comparar com as tecnologias atuais, como machine learning e deep learning, percebemos que, embora tenhamos feito grandes avanços, ainda estamos longe de alcançar o nível de sofisticação dos replicantes.
Hoje, a IA baseada em machine learning e LLMs aprende com dados e melhora suas decisões, enquanto deep learning utiliza redes neurais para realizar tarefas complexas, como reconhecimento de imagem e voz. No entanto, os replicantes possuem um processamento emocional e uma autoconsciência que nossas IAs ainda não conseguem replicar.
Tecnologias como o treinamento de reforço e as IAs generativas permitem criar conteúdo e aprender com o ambiente, mas não atingem a profundidade emocional e a capacidade de decisão moral que vemos no filme. Os replicantes em Blade Runner mostram uma complexidade de raciocínio e uma consciência existencial que as IAs modernas ainda não possuem, nos lembrando do quanto ainda precisamos evoluir nesse campo.
Em resumo, as tecnologias atuais, como machine learning, deep learning, redes neurais, reinforcement learning e IAs generativas, poderiam compor a base para replicantes como os de Blade Runner. Elas permitiriam aprendizado autônomo e criação de memórias, mas ainda estamos longe de replicar a profundidade emocional e a autoconsciência que vemos no filme.